O Google está mudando o jogo quando se trata de anúncios políticos no Brasil. Em resposta às novas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para 2024, a gigante da tecnologia anunciou que vai cortar a veiculação de anúncios políticos através do Google Ads, incluindo o YouTube e os resultados de busca.
Esta mudança, que entra em vigor em maio, surge em linha com as diretrizes do TSE, que agora exigem que as plataformas tenham bibliotecas de anúncios para conteúdo político eleitoral. Mas não para por aí. O TSE também está apertando o cerco contra a disseminação de informações falsas ou distorcidas que possam prejudicar a integridade do processo eleitoral.
O que isso significa? Bem, as empresas que oferecem serviços de impulsionamento de conteúdo agora estão sob o olhar atento da Justiça Eleitoral, que tem o poder de intervir se essas empresas estiverem promovendo conteúdo duvidoso. E se isso acontecer, elas terão que corrigir o erro, veiculando conteúdo informativo para desfazer qualquer desinformação espalhada.
O Google não está brincando quando se trata de garantir eleições justas e transparentes. Em sua declaração oficial, eles reiteram seu compromisso com a integridade eleitoral e prometem continuar colaborando com as autoridades para garantir um processo eleitoral limpo.
Essa não é a primeira vez que o Google faz ajustes em suas políticas para se adequar às demandas eleitorais. Em 2022, eles já tinham implementado relatórios de transparência sobre anúncios políticos, mas agora, com as novas regras do TSE, a abrangência dos anúncios políticos está se expandindo para incluir uma variedade ainda maior de categorias.
Esta jogada do Google reflete um esforço contínuo para manter a transparência e a integridade nas eleições, alinhando-se aos valores democráticos e garantindo que todos tenham acesso a informações precisas e confiáveis durante o processo eleitoral.