A aguardada atualização do iOS 17.4 está prestes a chegar no início de março, trazendo consigo uma série de mudanças que prometem revolucionar a experiência dos usuários de iPhone. Uma das inovações mais notáveis é a introdução da “Proteção de Dispositivos Roubado”, uma ferramenta que promete aprimorar a segurança dos dispositivos da Apple. No entanto, as mudanças vão muito além, oferecendo uma visão intrigante do futuro da plataforma iPhone.
Mark Gurman, renomado jornalista da Bloomberg, descreve as alterações como uma revisão abrangente do software que impulsiona o iPhone, ultrapassando as fronteiras da União Europeia. Ele destaca que essas mudanças não são apenas locais, mas sim uma visão do que a Apple poderá adotar globalmente.
Uma das mudanças mais significativas está relacionada à abertura para lojas de aplicativos concorrentes dentro do iPhone, e a possibilidade de alterar o navegador padrão. Embora isso represente uma maior variedade de opções para os usuários, a Apple adverte que tal flexibilidade pode comprometer a segurança do sistema.
Gurman observa que as alterações impactarão não apenas a Apple, mas também a segurança e privacidade dos iPhones, aspectos que a gigante da tecnologia leva extremamente a sério. Com a liberação do software do iPhone, a empresa está introduzindo novas ferramentas antimalware e alertas, tanto para consumidores quanto para desenvolvedores. A Apple até exige que aplicativos baixados fora da App Store passem por um rigoroso processo de revisão.
A empresa também estabeleceu novos termos para desenvolvedores que optarem por disponibilizar seus aplicativos em lojas concorrentes. Há um acordo que oferece economias substanciais aos desenvolvedores que permanecerem no ecossistema atual da Apple, reduzindo as taxas de comissão. No entanto, para aqueles que seguem um caminho diferente, a Apple propõe novas taxas, como a “Taxa de Tecnologia Principal”, que implica pagamentos para cada instalação de aplicativo.
Gurman relata que, segundo a Apple, 99% dos desenvolvedores verão seus custos permanecerem iguais ou diminuírem. Contudo, a introdução da Taxa de Tecnologia Principal parece direcionada a grandes players, como Spotify e Meta, que oferecem seus aplicativos gratuitamente.
As mudanças planejadas pela Apple têm gerado controvérsias, especialmente com reações polarizadas. O CEO do Spotify, Daniel Ek, classificou as mudanças como extorsão. Em resposta, a Apple enfatiza seu compromisso em apoiar o sucesso de todos os desenvolvedores, oferecendo escolhas e novas opções para distribuição de aplicativos e processamento de pagamentos na União Europeia.
A partir de março, a App Store e, consequentemente, o iPhone, entrarão em uma nova era de personalização e uma abordagem menos restritiva em relação ao software externo. Estas mudanças podem transformar não apenas a experiência do usuário, mas também influenciar o uso do iPhone em todo o mundo. O que mais a Apple reserva em termos de mudanças no software? Fique atento para mais novidades.