Na quarta-feira, 18 de setembro, os brasileiros começaram a notar uma reviravolta inesperada na saga do X (antigo Twitter). A plataforma, que havia sido bloqueada em todo o país, voltou a funcionar, ao menos parcialmente, para os usuários. No entanto, a situação continua um tanto confusa e não totalmente esclarecida.
O que aconteceu?
Para surpresa de muitos, o X voltou a operar em dispositivos móveis, tanto em celulares Android quanto iOS. No entanto, o acesso ainda está limitado: a plataforma não está disponível em navegadores de internet e computadores. Isso gerou um frenesi nas redes sociais, com o tema “O Twitter voltou” rapidamente se tornando um dos mais comentados do momento.
A reação no mercado
A notícia também repercutiu no BlueSky, concorrente do X que tem conquistado uma base de usuários enquanto o X esteve fora do ar no Brasil. Relatos de que a plataforma comandada por Elon Musk estaria novamente acessível começaram a circular, levantando especulações sobre o motivo por trás desse retorno repentino.
Falta de esclarecimentos
Até o momento, a explicação para o retorno parcial do X permanece incerta. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que havia operacionalizado o bloqueio do X no Brasil, informou que não recebeu nenhuma ordem oficial para liberar o acesso. Em nota, a agência afirmou que o caso está sendo avaliado tecnicamente e que mais detalhes serão divulgados assim que houver uma Conclusão: A situação atual do X no Brasil deixa mais perguntas do que respostas. Enquanto a plataforma está acessível em dispositivos móveis, o acesso em navegadores de internet e computadores continua restrito. A falta de comunicação clara das autoridades e da própria plataforma deixa os usuários e o mercado em suspenso, aguardando uma explicação oficial sobre o retorno inesperado.
Por que o X foi bloqueado no Brasil?
O bloqueio do X no Brasil foi uma medida drástica ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada após a plataforma não cumprir uma ordem emitida em 28 de agosto, que exigia que o X nomeasse um representante legal no país dentro de um prazo de 24 horas.
De acordo com a determinação de Moraes, a suspensão do X deveria ser imediata, completa e integral, até que a plataforma atendesse a todas as ordens judiciais, quitasse as multas pendentes e apresentasse um representante físico ou jurídico no território nacional. Em 31 de agosto, o X foi completamente desligado no Brasil, como resultado dessa decisão.